A exposição “Cascata: água de beber, sede de viver!”
prossegue até o próximo dia 30 de abril no Piso 3 da Biblioteca Municipal João
Mesquita Valença, que fica na rua São Luiz, 1.295, esquina com a rua São
Carlos.
A história de Marília passa também pelas águas do Córrego
Cascata. Em monografia escrita pelo Prof. Glycério Povoas, "Serviços de
Estatística da Prefeitura de Marília", edição de 1947, encontramos as
primeiras linhas sobre a Represa Cascata, personagem central dessa exposição.
Berço da vida de uma cidade pujante e altiva, a Cascata,
tal qual mãe, serve ao nascituro povoado o líquido mais precioso da vida para
matar a sede da população e estancar doenças que dizimavam famílias inteiras
como nos conta o livro: "O serviço de abastecimento de água em Marília
além de ser uma necessidade que se impunha ao consumo da população, produziu o
efeito de um verdadeiro saneamento, extinguindo por completo a febre tifo, disenteria
etc, que grassavam o ano inteiro na cidade, ceifando inúmeras vidas".
Parte da cidade continua dependendo das "águas da
Cascata" que ganhou novo poço. Antes, águas de superfície, hoje, águas
quentes das profundezas do Aquífero Guarani. Ao longo desta história a vida da
represa e do seu entorno são alvo de inúmeras agressões, fruto do progresso e
da insensatez dos seus filhos.
A ausência de mata ciliar provoca o assoreamento contínuo
e prejudica a preservação das nascentes, o lixo deixado em suas margens por
aventureiros pescadores é um constante desrespeito, abusivo e inconsequente, e
tantas outras ações degradantes que precisam parar.
A trajetória dos fatos nos mostra que grupos de cidadãos
conscientes e mais algumas ações de políticas públicas tentam reverter este
quadro.
Esta exposição tem por objetivo resgatar imagens
históricas e outras de autoria de Ivan Evangelista Jr; que ilustram alguns
capítulos sobre a vida da represa e da nossa gente.
A Cascata tem sede viver. A educação aliada a maior
conscientização pública são as melhores ferramentas para valorizar e fortalecer
ações de preservação deste espaço natural que é um dos principais cartões de
visita da cidade.
Ivan Evangelista Jr é fotógrafo, pesquisador e membro da
Comissão de Registros Históricos de Marília, é coordenador dos cursos
superiores de tecnologia do IST/Univem. www.afotoquefala.blogspot.com
EXPOSIÇÃO PIONEIROS DO TEATRO AMADOR DE MARÍLIA
Dia 27 de março foi comemorado o Dia do Teatro e para
prestigiar essa data a Biblioteca
Municipal “João Mesquita Valença, Guilherme Boassali, com apoio da Comissão
Municipal de Registros Históricos, elaborou a
Exposição Pioneiros do Teatro
Amador de Marília, que permanecerá nesse espaço até o próximo dia 27 de abril
de 2018.
Painéis com mais de 100 fotos retratam, cronologicamente,
de 1956 a 2000 a história do teatro amador de Marília. Lindas fotos em preto e
branco mostram as peças apresentadas,
atores e atrizes em cenas, além dos
diversos prêmios recebidos. A exposição apresenta também vários livros
sobre teatro, além de troféus.
Esse rico acervo pertence a Guilherme Boassali, filho do
querido e saudoso Ramis Pedro Boassali, artista que dedicou sua vida ao teatro
amador de Marília e Região.
As pessoas interessadas podem prestigiar essa exposição
na Biblioteca Municipal, de segunda a sexta-feira das 9h às 18h.
EXPOSIÇÃO DE PINTURA
A exposição de pintura “Marília” do artista
plástico Juraci Neriz e apresentação do vídeo sobre a influência dos livros da
biblioteca municipal na sua arte irá até o próximo dia 30, no Piso 2 da
Biblioteca Municipal.
Juraci Neriz, mariliense, alfaiate,
autodidata, retrata em seus quadros, óleo sobre tela, aspectos interessantes da
história de Marília. No mesmo espaço um
vídeo elaborado pela TV Câmara, conta a história do pintor e como a literatura
influenciou na sua arte.
EXPOSIÇÃO DE FOTOS
A exposição conta com 20 fotos
coloridas, medindo 30 x 40 cm, que retratam imagens de uma tribo indígena do
Amazonas, do fotógrafo Jeremias Ribeiro, ex-aluno de Design Gráfico da Univem.
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