quarta-feira, 16 de maio de 2018

Abertas inscrições para o 2º Concurso Miss Gay 2018 de Marília



Estão abertas até dia 23 de maio as inscrições para o Concurso Miss Gay 2018 de Marília. Organizado pelo coletivo Arco– Íris e apoio da Secretaria da Cultura, tem o objetivo de valorizar e dar visibilidade à beleza da população LGBT.

Podem se inscrever jovens de 18 a 30 anos e serão eleitos vencedores de três categorias:
Miss Gay (transformistas): Que são os homossexuais que se transveste com a finalidade artística; Miss Trans: Pessoas que fazem o uso de hormônio e mudanças corpóreas; e Mister Gay: Homens que se autoafirmam como homossexuais.

O concurso acontecerá no dia 06 de julho no Teatro Municipal, e cada vencedor de categoria receberá a premiação em valor de R$ 500,00, faixa e coroa.

O link para o regulamento e a ficha de inscrição está disponível no final deste post, devendo ser encaminhada para o e-mail: missemistergmarilia@gmail.com.

Os interessados podem ainda obter informações na Secretaria da Cultura (14) 3402-6600, com Luciana.


Visibilidade T


Mês de maio é o mês de comemoração da visibilidade T, e a Secretaria da Cultura através de coletivos LGBTs, promove ações afirmativas de 1º de maio até 08 de junho, realizando exposições, cinema, encontros e concursos de beleza Miss Gay, com objetivo de trazer a visibilidade e o combate à homofobia a uma população que sofre preconceitos e violências no diz respeito ao acesso no mercado de trabalho, à política pública, educação, e à saúde.

Secretário da Cultura, André Gomes, reforça a “necessidade de se pensar ações de combate ao preconceito e tornar os direitos à cidadania LGBTs como realidade concreta e dever do estado e da sociedade, assim como garante Constituição. Estas parcerias com entidades LGBTT contribui para avanço das políticas públicas, principalmente do nosso município, por isso se faz urgente. Enquanto esta população vem sendo morta e  excluída de seus direitos,  sofrendo ataques de violência por conta da ignorância humana, o poder público, através da  cultura, cumpre papel social de educação e humanização destas relações através de ações”.

Segundo Jeferson Martini do Coletivo Arco-Íris, “devemos nos humanizar e acabar com a cultura do ódio, da violência e do medo. Vivemos em uma época que devemos fazer justiça, devemos falar mais, e nos auto afirmar, para promover mudanças ousadas na sociedade e em busca de uma sociedade humana e democrática. Essas parcerias são bem vindas, fazendo com que todo conjunto da sociedade possa refletir e conviver respeitando toda a diversidade sexual. Isto é cidadania e inclusão.”


Outras programações


Abrindo o mês da visibilidade T a Biblioteca Municipal de 1 a 30 de maio conta com a exposição “História do Movimento LGBT em Marília”, realizado pela Ong Colors e Coletivo Arco-Íris, com fotografias dos fotógrafos Lorenzo Cunha, Marcos Piva e Gui Paiva contando a história do movimento LGBTT de Marília, 1ª Parada da Diversidade junto com a corte, madrinha Chris Zanelatti, Princesa Dani Glamour, e acervo pessoal relacionadas às primeiras Drags de Marília como famosa Barbarela e  Serena, além de obras literárias e filmes relacionados ao tema.

Coletivo Arco-Íris promove ainda uma série de palestras de 14 a 18 de maio, na Semana de Luta contra a Homofobia. Para acessar a programação completa acompanhe a página no perfil do Facebook do Coletivo Arco-Íris Diversidade Marília.

Parceiro da Semana de Luta, a Defensoria Pública (na Av. Sampaio Vidal, 132) realiza dia 17 de maio mutirão gratuito de retificação de nome e sexo, com distribuição de senhas das 8h até as 9h30.

Dia 06 de junho haverá Miss Gay 2018 no Teatro Municipal de Marília, a partir das 19h, entrada gratuita com 1kg de alimento.

E dia 08 de junho, a Sala Municipal de Projeção “Emílio Pedutti Filho” (Av. Sampaio Vidal ,245-piso superior, entrada pela Av. Rio Branco), apresentará gratuitamente às 20hs a Sessão Pontos MIS, com o documentário Divinas Divas.

 As Divinas Divas são ícones da primeira geração de artistas travestis no Brasil dos anos 1960. Um dos primeiros palcos a abrigar homens vestidos de mulher foi o Teatro Rival, dirigido por Américo Leal, avô da diretora. O filme traz para a cena a intimidade, o talento e as histórias de uma geração que revolucionou o comportamento sexual e desafiou a moral de uma época.



Texto: Comunicação Secretaria da Cultura








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